Vídeo mostra confusão após PMs invadirem casa sem autorização; OAB repudia truculência e despreparo
Redação Notícia Imediata
Um vídeo publicado primeiramente pelo jornalista Willamis França, neste sábado (10), mostra uma confusão que teria acontecido na noite do último dia 8, envolvendo uma guarnição da Polícia Militar e a família Muniz, residente na Rua Blumenau, localizada no bairro Pista, em Rio Branco.
Segundo relatos da senhora Antônia Magna Pereira Muniz, os policiais alegaram estar procurando seu irmão, que está preso há três anos. No entanto, tanto a mãe como as irmãs do rapaz acusado de um furto há alguns dias, segundo a policia foi contestado veementemente, pois o filho estava detido há anos.
O incidente tomou um rumo ainda mais tenso quando os policiais, após não encontrarem evidências, decidiram tentar multar a motocicleta do esposo de uma das mulheres presentes na casa. Mesmo após constatarem a regularidade da situação, os agentes continuaram a suspeitar que o filho estivesse escondido na residência.
A situação escalou quando, após mais de uma hora no local, os policiais ouviram um xingamento e invadiram a casa, conduzindo duas mulheres por desacato onde na ocasião foi usado spray de pimenta em todos os presentes, inclusive crianças de 1 ano e 5 anos como a mãe do possível suspeito que segue internada no pronto socorro com princípio de infarto.
No momento em que as mulheres foram levadas à Delegacia Especializada de Flagrantes (DEFLA), a advogada da família Helane Christina enfrentou dificuldades para acompanhar suas clientes, sendo confrontada por um policial identificado pelo nome de Ribeiro Neto, que afirmava conhecer a lei e impedia sua presença no recinto. Após intervenção da OAB e chegada dos oficiais do dia, a situação foi resolvida, mas a advogada relata ter sido empurrada pelo agente.
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Acre (OAB-AC) emitiu uma nota de repúdio, condenando veementemente as ações dos policiais e exigindo uma investigação rigorosa sobre o caso. Segundo a OAB, não há justificativa para o desrespeito às prerrogativas dos advogados, especialmente quando envolve violência física e misoginia.
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