Três meses após atropelar e matar mãe e filho em ponto de ônibus, motorista bêbado segue foragido

Redação Notícia Imediata

Três meses após atropelar e matar mãe e filho em ponto de ônibus, motorista bêbado segue foragido
Foto: Reprodução
Publicado em 23/05/2024 às 12:46

Três meses após a Justiça ter determinado a prisão de Florisvaldo Ribeiro dos Santos, de 49 anos, o mandado judicial não foi cumprido e ele segue foragido no Acre. O motorista atropelou e matou Natasha Caroline Souza Gomes, 25 anos, e o filho dela, Isaac Gomes Cavalcante, de 8, em fevereiro deste ano na curva do Itucumã, bairro Santa Maria, em Rio Branco.

O condutor estava bêbado no momento do acidente. Uma câmera de segurança, instalada em um posto de combustíveis, conseguiu flagrar o momento em que o motorista do caminhão-baú perdeu o controle do veículo e atingiu mãe e filho que estavam na parada.

Natasha Caroline morreu na sala de emergência do pronto-socorro da capital quando a equipe tentava estabilizá-la. Já a criança morreu ainda no local do acidente. Os dois estavam em uma parada de ônibus quando o caminhão, conduzido por Florisvaldo dos Santos, invadiu a contramão e atingiu a estrutura.

Em depoimento à polícia, o condutor disse que trafegava pela rodovia AC-40, sentido Senador Guiomard, quando uma moto entrou na frente dele. Ele teria freado para evitar a colisão e desviou para pista contrária, entrando na contramão da via, atingindo as vítimas.

Com o teste do bafômetro positivo, Florisvaldo foi preso em flagrante e levado para uma delegacia. Contudo, em durante audiência de custódia, o motorista recebeu liberdade provisória. No dia seguinte, dia 5 de fevereiro, a Justiça do Acre acolheu um recurso em sentido estrito do Ministério Público do Acre (MP-AC) contra a decisão interlocutória e determinou a prisão do motorista.

Na época, o advogado do condutor, Raphael Moura, disse que iria recorrer da decisão por, segundo ele, ‘não haver pressupostos processuais que o mantenha preso’. Ainda segundo a defesa, o motorista bebeu no dia anterior ao acidente e ‘não possuía sinais que embriaguez, tanto que não se recursou a fazer o teste do bafômetro’.

A defesa teve os recursos negados pela Justiça, e a prisão preventiva do suspeito foi mantida.

Fonte: g1acre