Pessoas com HIV e hepatites não conseguem informações sobre exames e consultas por falta de telefone no SAE
Redação Notícia Imediata
As pessoas que vivem com o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), hepatites e demais doenças tropicais e que fazem acompanhamento no Serviço de Assistência Especializada (SAE), anexo ao prédio da Fundação Hospitalar, em Rio Branco, não possuem sequer um número de telefone para que possam tirar dúvidas sobre consultas médicas, medicação, coleta e resultado de exames.
Um funcionário do órgão, que temendo represália por parte da direção pediu para não ter seu nome divulgado, disse ao Notícia Imediata que o problema já é antigo e que toda semana pacientes reclamam, mas a direção do SAE não dá a mínima atenção.
“Os pacientes reclamam muito, um grande número precisa vir do interior, outros perder um dia de trabalho, chegam aqui cedo da manhã, apenas para ter uma simples informação de agendamento de consulta, coisa que poderia ser feita pelo telefone”, relata.
“Há mais de três anos que os telefones daqui não funcionam. A direção é ciente do problema, mas não sei por qual motivo não repassa ao Governo para resolver isso, é falta de boa vontade mesmo. Gastam milhões em campanhas pro povo se tratar, mas aqui nem o telefone funciona”, acrescenta o servidor.
Nossa reportagem procurou ouvir a versão da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (SESACRE), por meio de sua assessoria, e aguarda um posicionamento sobre o assunto.