‘Não acredito em um delegado’, diz João Marcus Luz tentando descredibilizar investigações da Polícia Federal
Por Marcos Dione, do Notícia Imediata
O suplente de vereador que saiu fracassado nas eleições deste ano, João Marcus Luz (PL), se manifestou no plenário da Câmara de Rio Branco, nesta terça-feira (19), sobre a trama para assassinar o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, descoberto pela Polícia Federal.
Político de direita e bolsonarista, Luz tentou descredibilizar as investigações realizadas por delegados da Polícia Federal, mas como é de costume, se contradisse afirmando que mesmo assim acredita na instituição. O suplente também disse não acreditar no ministro Alexandre de Morais, mas acreditar no STF.
“Se tem uma coisa que eu ainda acredito é nas instituições. Eu não acredito no senhor Alexandre de Moraes, mas acredito no STF. Eu não acredito em um delegado da PF, mas acredito na PF, que é uma instituição séria”, disse.
O plano de assassinato, segundo as investigações, tinha como objetivo matar por envenenamento o presidente eleito antes de sua posse, em janeiro de 2023. A trama foi descoberta após a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022. Quatro militares do Exército e um policial federal foram presos em conexão com o caso.