Jornalista Lília Camargo revela desejo de ser cremada; empresa especializada se instalará no Acre em breve
Por Marcos Dione, do Notícia Imediata
A jornalista e empreendedora Lília Camargo usou suas redes sociais para comunicar seu desejo de ser cremada quando falecer. Lília diz que gostaria que suas cinzas fossem usadas como adubo em alguma planta ou árvore. E esse é o desejo de muitos acreanos, que até agora não possuem essa opção.
Vale lembrar que uma empresa especializada já realiza estudos para instalar um crematório em Rio Branco. Em breve, assim que as licenças forem autorizadas, devem iniciar as obras que abrangerão o Laboratório e Escola de Tanatopraxia de Rio Branco (LTRB), do Cemitério Campal Raimunda Gomes (CCRG), e do Crematório Central do Acre (CCA).
Um terreno localizado no Segundo Distrito da capital acreana já foi adquirido para que logo sejam iniciadas as obras.
Nos últimos anos, a cremação vem ganhando cada vez mais reconhecimento. E sua aplicação está passando a ser comum, bem como a construção de crematórios em diversas regiões do Brasil.
É importante salientar que esta prática equilibra a demanda. Muitos cemitérios já se encontram lotados, o que impede as famílias de comprarem novos jazigos. A cremação também tem uma vantagem interessante, a ecológica.
Trata-se de um processo não nocivo ao meio ambiente. Enquanto que o sepultamento carrega em si, a desvantagem de contaminação dos lençóis freáticos.
Os custos entre os dois processos também pendem na balança. Na ponta do lápis, a cremação acaba sendo mais barata.