João Marcos Luz se desespera com possível ação penal por racismo e homofobia, perde a linha e ataca procurador do MPF

Por Marcos Dione, do Notícia Imediata

João Marcos Luz se desespera com possível ação penal por racismo e homofobia, perde a linha e ataca procurador do MPF
Foto: Reprodução redes sociais
Publicado em 12/12/2024 às 15:13

O suplente de vereador João Marcos Luz (PL), que saiu fracassado nas eleições desde ano, perdeu a linha durante a cessão desta quinta-feira (12) na Câmara Municipal de Rio Branco. O político não hesitou em criticar a atuação do Procurador do Ministério Público Federal (MPF), Drº Lucas Dias, a quem acusou de ativismo político em defesa da causa LGBT+.

João Luz fez comentários pejorativos insinuando que o procurador faz parte da comunidade Gay e que por este motivo teria solicitado que o Ministério Público Estadual do Acre (MPE/AC) avaliasse uma possível ação penal por racismo e homotransfobia contra ele.

VEJA O VÍDEO:

Vale lembrar que no início da semana o MPF, por meio da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), enviou ao procurador-geral de Justiça do MP do Acre, uma representação pedindo que seja avaliada a propositura de ação penal contra o parlamentar pelos crimes que possivelmente foram cometidos por ele em vídeo publicado nas redes sociais.

O procurador Lucas Dias entendeu que no vídeo divulgado, o suplente de vereador atrela a Parada do Orgulho LGBT+ a uma agenda perversa: crianças em meio a nudez, bebidas alcoólicas, drogas e ao achincalho de imagens religiosas, por meio de generalizações e informações totalmente enganadoras.

“O discurso se esforça para provocar respostas emocionais de raiva e indignação em sua audiência”, afirmou procurador.

Toda a polêmica foi criada pelo próprio político que apresentou e conseguiu aprovar na Câmara um Projeto de Lei que visa a proibição da presença de crianças e adolescentes na Parada LGBT+, que foi inclusive vetado pelo prefeito Tião Bocalom (PL) por entender que se trata de matéria inconstitucional.

João Marcos Luz agora tenta derrubar o veto do prefeito ao qual é líder no parlamento.

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