Influenciadores do Acre lucravam até R$ 230 mil divulgando rifas, joguinho do tigre, e enganando seguidores, diz polícia
Redação Notícia Imediata
A operação Jackpot, da Polícia Civil, deflagrada no Acre nesta segunda-feira, 18, contra alvos que estariam supostamente em associação criminosa para promoção de plataformas de loterias irregulares, cumpriu 17 mandados de busca e apreensão em Rio Branco, Senador Guiomard, Brasiléia e Tarauacá.
Segundo o delegado Ivens Moreira, da Delegacia de Repressão aos Crimes Fazendários – DEFAZ, os influenciadores investigados lucraram até R$ 230 mil com a perda de dinheiro de seus seguidores.
“Nós acreditamos que estes indivíduos estão praticando o crime de associação criminosa. Percebemos que pessoas com alto número de seguidores em redes sociais se aproveitaram da onda de sucesso desses jogos de azar e passaram a praticar os crimes, porque a partir do momento que você divulga estes links, você ganha por acesso no link, essa era uma forma deles ganharem dinheiro, e também outros faziam rifa. O valor sorteado nas rifas eram apenas 25% do valor que estavam arrecadando, e como faziam essas rifas a partir de seus CPF, não tinham nenhum custo, ficavam com lucro gigante. Lucravam com a perda de seus seguidores”, afirmou o delegado Ivens Moreira.
Ouvidos pelo delegado, os alvos da operação admitiram o ganho com as plataformas, mas disseram que também registravam perdas. “Mas o que esse pessoal não esclarece para os seus seguidores, é que eles ganham pelo acesso dos seguidores e que todo o dinheiro ganho nos vídeos vem desses acessos. Teve influenciador que ganhou R$ 50 mil, R$ 80 mil, mas o máximo que já identificamos foi R$ 230 mil”, disse Ivens.
Durante a operação, foram apreendidos 13 celulares, dentre eles quatro ainda estavam lacrados, além de dois veículos que supostamente teriam sido adquiridos com recursos provenientes dessa prática criminosa.
Fonte: ac24horas