A investigação liderada pelo delegado Alcino Júnior identificou Fabrício Vieira Avelino, de 21 anos, que é filho de um policial militar, como sendo responsável pela agressão que causou traumatismo craniano no adolescente Henrique Dias, de 13 anos, levando-o à morte. Diversas testemunhas foram ouvidas para esclarecer o caso, e a prisão preventiva do acusado foi decretada pela Justiça.

O crime ocorreu após uma discussão entre familiares e conhecidos na Travessa Osasco, bairro João Eduardo, em Rio Branco. Segundo relatos, Pedro acompanhou a mãe ao local sem que ela percebesse e foi agredido enquanto tentava entender o que estava acontecendo. “Pedro era apenas uma criança. Ele morreu sem saber o que tinha acontecido”, disse a irmã Lauana Kethlen, emocionada.

Conforme a família, a briga começou quando João Victor, irmão mais velho de Pedro, foi até a casa do ex-padrasto pedir dinheiro para comprar gás. O local estava repleto de pessoas consumindo bebidas alcoólicas, o que gerou um confronto entre os presentes. Pedro foi atingido por Fabrício, que descarregou sua raiva no adolescente, apesar de este não estar diretamente envolvido na confusão.

Após a prisão, Fabrício foi levado à sede da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele estava foragido desde o crime e foi capturado ao retornar ao Acre para visitar a família e nas próximas horas deve ser transferido à penitenciária.

Enquanto isso, a memória de Pedro foi preservada por amigos e familiares na Escola Estadual Marilda Gouveia, onde ele estudava. Um memorial com mensagens, fotos e homenagens foi montado em sua homenagem. “É uma forma de manter viva a lembrança de quem ele era. É muito difícil lidar com essa perda”, declarou Lauana.

O caso segue gerando grande revolta, e a família pede justiça para que o responsável pela morte de Pedro seja punido.