O ex-soldado do Exército Brasileiro, Fernando Lopes de Souza, que tinha 21 anos, e foi executado a tiros no final da manhã de quarta-feira (20) numa das ruas do residencial Rosalinda, em Rio Branco, guardava drogas e munições para uma das facções criminosas que atuam no Acre.

A informação apurada é de que a mãe do jovem teria relatado aos policiais militares que o filho guardava uma mala estranha em casa. Os policiais foram à residência e ao abrirem a mala encontraram 3 balanças de precisão, 309 gramas de maconha, 2 carregadores de pistola Glock 9mm, 7 cartuchos calibre .32, 7 munições calibre .22, 7 munições calibre .38 e 12 munições 9mm, de uso restrito.

Até então acreditava-se que Fernando seria um jovem trabalhador, o que levou muita gente a se revoltar nas redes sociais após seu assassinato. No entanto, segundo a polícia, apesar de não ter ficha criminal, ele também tinha envolvimento com facção e pode ter sido morto pelo grupo rival.

O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O que se sabe até agora é que homens em um carro branco abordaram o ex-militar na rua e o mataram com vários tiros.