Estado cobra dívida de mais de R$ 170 mil deixada por ex-prefeito executado a tiros em 2021
Redação Notícia Imediata
A Controladoria Geral do Estado ingressou judicialmente com sete ações para cobrar um débito de R$ 175 mil deixadas pelo ex-prefeito de Plácido de Castro, Gedeon Barros. A controladoria alega que o valor deve ser extraído da herança deixada por Barros, mas de acordo com o inventário aberto pela viúva, não existem bens para quitar esses débitos.
Durante os quatro anos que ficou à frente da Prefeitura de Plácido de Castro, Gedeon Gomes recebeu 25 multas do Tribunal de Contas do Estado (TCE), multas que vêm desde 2017, mas ele nunca quitou o débito, agora o Governo do Estado tenta receber esse débito através da herança do ex-prefeito.
Não existem bens para pagar esses débitos. No espólio aparecem uma empresa inapta, uma caminhonete que foi vendida antes da morte, e outros dois caminhões penhorados por causa de dívidas.
Antes do homicídio essa não era a única dívida de Gedeon, ele foi morto por causa de uma conta de R$102 mil por Liomar de Jesus Marinho, que durante a gestão foi secretário de esportes.
Quando Gedeon saiu para tentar reeleição, Liomar Marinho era vice na chapa e três meses antes do assassinato do ex-prefeito ingressou com uma ação na Justiça para tentar reaver o valor da dívida que corrigida já estava em R$ 130 mil.
Atualizações sobre o caso
A Primeira Vara do Tribunal do Júri recebeu a denúncia onde estão os sete réus acusados de executar a morte do ex-prefeito de Plácido de Castro, Gedeon Barros.
Os dois mandantes Carmélio da Silva Bezerra e Liomar de Jesus Marinho, conhecido como Mazinho, foram presos no dia 20 de dezembro. Mas a polícia já havia feito a prisão dos outros envolvidos. João da Silva Cavalcante era o condutor da moto que no dia 20 de maio de 2021, conduziu Sairo Gonçalves Petronilio até o local na corrente onde Gedeon parou o carro para atender o telefone.
Gonçalves disparou duas vezes na cabeça do ex-prefeito. A polícia descobriu que outro homem chamado Antônio Severino de Souza, foi quem montou a emboscada, sabia dos passos de Gedeon, além disso Cleuson Rodrigues Nascimento e Weverton Monteiro Oliveira, contrataram os dois executores.
Adailson Oliveira – Agazeta.net