‘É um frouxo’, diz deputado Edvaldo Magalhães sobre João Marcos Luz não renunciar liderança de Bocalom na Câmara
Por Marcos Dione, do Notícia Imediata
O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) também entrou na polêmica do projeto de lei inconstitucional aprovado pela Câmara de Rio Branco que visava a proibição de crianças e adolescentes na Parada do Orgulho LGBT+ e que foi vetado pelo prefeito Tião Bocalom (PL).
Em um post numa rede social que desdenhava do suplente de vereador João Marcos Luz (PL), autor do projeto, Magalhães deu sua opinião sobre o fato de Luz não renunciar a liderança do prefeito na Câmara mesmo após ter seu polêmico PL vetado.
Na semana passada, João Marcos Luz perdeu a linha durante cessão no parlamento mirim após saber que poderia ser alvo de uma ação penal. O político atacou a atuação do Procurador do Ministério Público Federal (MPF), Drº Lucas Dias, a quem acusou de ativismo político em defesa da causa LGBT+.
João Luz fez comentários pejorativos insinuando que o procurador faz parte da comunidade Gay e que por este motivo teria solicitado que o Ministério Público Estadual do Acre (MPE/AC) avaliasse uma possível ação penal por racismo e homotransfobia contra ele.
O procurador Lucas Dias entendeu que em um vídeo divulgado nas redes sociais, o suplente de vereador atrelou a Parada do Orgulho LGBT+ a uma agenda perversa: crianças em meio a nudez, bebidas alcoólicas, drogas e ao achincalho de imagens religiosas, por meio de generalizações e informações totalmente enganadoras.
“O discurso se esforça para provocar respostas emocionais de raiva e indignação em sua audiência”, ressaltou o procurador.