Corpo do ex-governador Flaviano Melo será velado no Palácio Rio Branco
Redação Notícia Imediata
O velório do ex-prefeito de Rio Branco, deputado federal, governador e senador do Acre, Flaviano Melo (MDB), que morreu nesta quarta-feira (20) aos 75 anos por falência múltipla dos órgãos, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, será no Palácio Rio Branco, sede oficial do Governo do Acre.
Melo estava internado desde o dia 9 de novembro e havia tido uma piora no quadro clínico de saúde no início desta semana. A equipe do cerimonial do Palácio já prepara o local para o velório, mas ainda não se sabe qual o horário da chegada do corpo em solo acreano.
O político, que atualmente presidia o MDB no Acre, tratava um quadro de pneumonia. Na última terça-feira (12), ele também passou por um cateterismo. A infecção era considerada sob controle, mas não foi totalmente combatida.
Flaviano Flávio Baptista de Melo nasceu em 17 de novembro de 1949 em Rio Branco. Filiado ao MDB desde 1969, foi o último prefeito da capital a ser nomeado pelo governo estadual antes da reabertura política pós-ditadura e ocupou o cargo entre 1983 e 1986.
Melo foi ainda o segundo governador a ser eleito por voto direto no Acre e sucedeu Nabor Júnior que o havia indicado ao executivo municipal anos antes. Ele ocupou o Palácio Rio Branco entre março de 1987 e abril de 1990, e saiu de lá eleito para uma cadeira no Senado Federal.
Ele voltou a se candidatar ao governo do Acre em 1994, mas foi derrotado por Orleir Cameli, tio do atual governador do Acre, Gladson Cameli. Em 1998 tentou se reeleger ao Senado, mas perdeu para Tião Viana.
Em 2000 conseguiu se eleger prefeito de Rio Branco, dessa vez por voto popular. No entanto, ficou no cargo apenas dois anos, renunciando para ser candidato ao governo do Acre. Ele acabou perdendo para Jorge Viana, que conseguiu se reeleger.
Entre 2007 e 2023 ocupou o cargo de deputado federal por quatro legislaturas, tendo, inclusive, votado a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, a favor da PEC do teto de gastos, da reforma trabalhista e pela rejeição da denúncia contra Michel Temer, em 2017.
Com informações do g1