Corpo achado aberto e em decomposição embaixo da ponte metálica é de transexual; vítima tinha tatuagens
Redação Notícia Imediata
A Polícia Civil tenta identificar o corpo de uma mulher trans que foi encontrada morta no dia 11 deste mês, com o tórax aberto e em estado avançado de decomposição, em meio a balseiros que se acumulam numa das pilastras da Ponte Metálica Juscelino Kubitschek, em Rio Branco.
No primeiro momento, a equipe policial acreditou se tratar de uma mulher cis, mas durante exames foi constatado que na verdade o corpo é de uma pessoa trans. A causa da morte ainda não foi descoberta pelos peritos. A Delegacia de Homicídios segue investigando o caso.
A vítima é uma pessoa jovem e tem uma tatuagem no antebraço direito com a palavra “fé” acompanhada de um rosário. Um outra tatuagem foi detectada na coxa direita, mas não foi possível identificar o desenho em decorrência do elevado estado de decomposição.
Pessoas que tenham algum familiar desaparecido com as características citadas, podem procurar o Instituto Médico Legal (IML) para tentar ajudar na identificação do corpo. O IML de Rio Branco fica na Av. Antônio da Rocha Viana, nº 1248, no bairro do Bosque.
“A condição do corpo dificulta a precisão dos detalhes, mas estamos trabalhando para fornecer respostas à comunidade e às famílias que possam estar buscando por entes desaparecidos”, explica o diretor do IML, Ítalo Maia.