Após arrastar multidão em Rio Branco, Bloco Vai Quem Quer é notificado pela PM por falta de autorização para desfile

Redação Notícia Imediata

Após arrastar multidão em Rio Branco, Bloco Vai Quem Quer é notificado pela PM por falta de autorização para desfile
Foto/Jardy Lopes
Publicado em 12/02/2024 às 19:39

A organização de um dos bloquinhos de carnaval mais tradicionais de Rio Branco, o ‘Vai Quem Quer’, pode ser responsabilizada pela realização do desfile no domingo (11). É que a organização não recebeu a liberação da Polícia Militar para o evento.

O bloco, que existe há mais de 30 anos, é famoso pelos homens que se vestem de mulher. O grupo se concentrou na Avenida Noroeste no final da tarde de domingo e seguiu até a entrada do Parque do Tucumã, ao som de marchinhas tradicionais, samba e outros hits. Centenas de foliões acompanharam o desfile.

A diretora operacional da Polícia Militar, coronel Marta Renata, disse, nesta segunda-feira (12), que a organização entrou com pedido de autorização, mas que o mesmo foi indeferido por falta de efetivo para acompanhar o grupo no desfile. Ela acrescentou que o efetivo ficou concentrado para fazer a segurança na Praça da Revolução, onde ocorre o carnaval da prefeitura, e na Gameleira, no Carnaval da Família 2024.

“Tivemos que mandar parte do efetivo para o interior. Então, pedimos que escolhessem outra data, assim como fizemos com os outros bairros. Mas, infelizmente, desobedeceram a ordem legal nossa e insistiram na realização da festa. Todos os bairros que desejam fazer o carnaval, explicamos que nesse momento não era possível a gente ofertar a segurança e podem escolher uma data oportuna”, confirmou.

A coronel destacou que os organizadores das demais festas acataram as orientações. Ainda segundo a diretora, foram registradas várias ocorrências durante e depois do evento, como obstrução de via pública, rixa e perturbação do sossego.

“Assumiram um risco para vida de muita gente, tivemos muitas ocorrências de rixa, de trânsito, vimos garrafas de vidro e ainda bem que não aconteceu nada grave. Mas, poderia ter acontecido e não pode ficar sem uma resposta do Estado com relação a essa falta de responsabilidade”, afirmou. (g1acre).