Antes mesmo de Flaviano Melo ser sepultado, MDB se divide pela presidência da sigla
Por Marcos Dione, do Notícia Imediata
O corpo do ex-prefeito, deputado federal, governador e senador do Acre Flaviano Melo ainda estava sendo velado no Palácio Rio Branco neste sábado (23) quando o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) passou a ser palco de uma disputa ferrenha pela presidência da sigla, cargo até então ocupado pelo “Velho Lobo”.
A apuração da colunista política Gina Menezes é que alguns cabeças brancas, retrógrados, insistem em querer indicar Vagner Sales para a presidência mesmo sabendo que o próprio estatuto do partido veda tal ato.
O ex-prefeito de Cruzeiro do Sul teve os direitos políticos cassados por ter sido condenado por improbidade administrativa.
O deputado estadual Tanízio Sá, que seria sucessor natural de Flaviano, é o único que se mostra respeitoso e não quer falar sobre o assunto da presidência.
“Não quero tratar desse assunto em respeito ao meu presidente”, disse o parlamentar.
Gina acredita que se Vagner Sales for ‘empurrado goela abaixo’ esse ato poderá ser questionado em várias instâncias. Segundo a colunista, o que se sabe é que existe uma ala mais coerente do MDB que não aceita Vagner Sales como presidente justamente por entender a ilegalidade do fato.