Os policiais militares que balearam a enfermeira Géssica Oliveira, 32 anos, durante perseguição ocorrida no último sábado (2) na BR-317, interior do Acre, levaram a vítima ao hospital do município de Senador Guiomard, mas não teriam informado que a mulher estava ferida a tiros. Os militares teriam relatado apenas que ela havia sofrido um acidente de trânsito.

Essa informação foi dada por uma amiga de Géssica em conversa com a reportagem do site G1. De acordo com a mulher, a equipe da emergência logo que iniciou os procedimentos percebeu que Géssica estava morrendo por ter sido ferida a tiros e não em decorrência de acidente de trânsito.

“Quando ela deu entrada no hospital, não foi passado para os médicos plantonistas que ela tinha sido vítima de bala, foi dito que tinha sido vítima de acidente de trânsito. Durante a reanimação, constataram perfurações”, afirmou a jovem que optou por não ter o nome divulgado.