Seguidores de influenciadoras investigadas por divulgarem jogo do tigre atacam a polícia: “perseguição” e “inveja”
Por Marcos Dione, do Notícia Imediata
Os seguidores das influenciadoras apontadas como alvos da operação desencadeada nesta segunda-feira (18), por divulgarem rifas e jogos online como o jogo do tigrinho, alegam que as mesmas estão sendo vítimas de perseguição por parte da Polícia Civil.
Em comentários deixados em perfis de sites de notícias nas redes sociais, muitos se mostraram revoltados com a investigação policial e chegaram a dizer que os policiais estariam com inveja das influenciadoras. Alguns também defenderam que as envolvidas na operação despertam inveja por sem bem-sucedidas.
Durante a operação, foram apreendidos 13 celulares, dentre eles quatro ainda estavam lacrados, além de dois veículos que supostamente teriam sido adquiridos com recursos provenientes dessa prática criminosa. Segundo a lei, jogos de azar são aqueles em que o ganho ou a perda dependem da sorte.
É importante ressaltar que, com a criação da Lei 13.756 em 2018, uma nova modalidade de loteria foi instituída, o que impactou na classificação das apostas esportivas como loteria, sendo consideradas um serviço público no Brasil. No entanto, a regulamentação necessária para sua exploração ainda não foi implementada, conforme previsto pela lei.
“Apesar de permitidas, as apostas ainda não podem ser exploradas no Brasil devido à ausência de regulamentação específica. A Polícia Civil continua atuando para coibir práticas ilegais e garantir a segurança da população”, destacou o diretor do Departamento de Polícia da Capital e do Interior, e delegado, dr. Pedro Paulo Buzolin.
Mais detalhes sobre as investigações devem ser divulgadas em coletiva de imprensa marcada para às 9h de terça-feira (19) na sede da Polícia Civil.