Roberto Duarte assina pedido de impeachment contra Lula por declaração sobre Israel: “fala criminosa”
Por Marcos Dione, do Notícia Imediata
O deputado federal pelo Acre, Roberto Duarte (PL), divulgou nesta segunda-feira (19), que assinou o pedido de abertura de um processo de impeachment contra o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT).
De acordo com o parlamentar, o presidente precisa ser responsabilizado por suas declarações recentes recentes onde comparou os ataques de Israel contra civis na Faixa de Gaza ao holocausto, durante a Segunda Guerra Mundial.
“Ele precisa ser responsabilizado pela sua fala criminosa, com declarações contra Israel. O Art. 5 da Lei do Impeachment é muito claro ao classificar como crime de responsabilidade “ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo de guerra, ou comprometendo-lhe a neutralidade”, escreveu Duarte em posts feitos em suas redes sociais.
Eleito na onda do populismo bolsonarista, Roberto Duarte agora surfa dando ao eleitorado de Jair Bolsonaro o que eles mais gostam de receber: esperança de verem o ex-presidente inelegível de volta ao comando na nação brasileira. Eles explanam exatamente isso nas publicações do deputado.
“Boooa, segundou com esperança de um país melhor. Espero que dê certo”, comentou um. “Parabéns pela coragem de contestar contra essa máfia”, escreveu outra.
Mas como nem tudo são flores, alguns seguidores de Roberto Duarte mostraram descontentamento com a atitude que este vem demonstrando ultimamente no parlamento federal.
“Deputados do Acre, pelo amor de Deus parem de barganhar eleições futuras (fazer campanha) aproveitando a onda bolsonarista no Acre”, disse um rapaz. “Dep, o senhor deveria ser a favor do acreano em busca de melhorias as nossas estradas a maioria está uma calamidade pra se andar. Indique projetos que possa buscar soluções para muitos problemas enfrentados pela população”, afirmou uma senhora.
Processo de impeachment
O impeachment é um processo conduzido pelo Congresso Nacional em que julga se uma pessoa com cargo público cometeu crime de responsabilidade. Para ter andamento no Legislativo, o pedido de afastamento precisa ser aceito pelo presidente da Câmara dos Deputados, neste caso, Arthur Lira (PP).