QUEDA DE AVIÃO

Desastre aéreo no Acre: mais duas vítimas são identificadas após análise de DNA

Por Tácita Muniz, g1 AC

Desastre aéreo no Acre: mais duas vítimas são identificadas após análise de DNA
Publicado em 28/11/2023 às 22:27

Os corpos do copiloto Kleiton Lima Almeida e Antônia Elizângela, mortos no trágico acidente aéreo no dia 29 de outubro, foram identificados na tarde desta terça-feira (28), quase um mês depois da tragédia. Agora, apenas o corpo de Francisco Eutimar ainda segue na investigação do DNA.

Devido ao estado em que os corpos ficaram, os restos mortais tiveram que passar por extração de DNA. Trata-se de um trabalho minucioso, que passa por diferentes etapas e que é necessário para que seja concluída a identificação dos corpos das vítimas.

O diretor-geral do Departamento da Polícia Técnico-Científica, Sandro Martins, diz que tem sido um trabalho delicado e que requer muitas repetições por parte da equipe de peritos do Instituto de Análises Forenses (IAF).

“Devido às amostras, já sabíamos que uns iam ser mais fáceis, de certa forma, de identificar e outros não. Identificamos dois com a comparação dos perfis genéticos e deu certo. Esse outro, que necessariamente seria o Francisco Eutimar, mesmo assim ele tem que ser identificado, tem que ser identificado por uma técnica, por um método científico, para identificar realmente que é aquela pessoa. Você não pode trabalhar com suposições, tem que trabalhar com a constatação através de um exame científico. Então, estamos trabalhando no caso dele para também identificar o mais rápido possível”, explica.

O laudo do IFA agora é repassado para o IML, que expede uma declaração de óbito para que alguém da família possa retirar a certidão de óbito no cartório. “Os corpos são liberados, entramos em contato com as famílias para que elas possam aí proceder com a questão dos corpos, dos restos mortais aí e levar para a cidade, ou seja, para fazer o sepultamento”, pontua.

Lembrando que os dois tiveram um sepultamento simbólico durante o velório coletivo nas cidades onde moravam: o copiloto no Pará e Elisângela em Envira (AM).