‘Ela teve overdose’, afirma defesa do suspeito de assassinar grávida em Rio Branco ao negar crime

Redação Notícia Imediata

‘Ela teve overdose’, afirma defesa do suspeito de assassinar grávida em Rio Branco ao negar crime
Publicado em 05/01/2024 às 11:34

A defesa de David de Oliveira Rodrigues, suspeito de assassinar a companheira Luzia Costa da Silva, que estava grávida de oito semanas, nesta terça-feira, no bairro Conquista, em Rio Branco, em entrevista à TV Gazeta, na manhã desta quinta-feira (04), alega que o cliente é inocente da acusação.

O caso chocou a população da capital, pela circunstância na qual a vítima foi encontrada morta, sendo com sinais de estrangulamento e a coluna cervical quebrada. Além disso, o suspeito estava deitado ao lado do corpo. O possível homicídio ocorreu por volta das 3h da madrugada do dia 2 de janeiro, na residência do casal.

Romano Gouvêa, advogado de defesa de Rodrigues, afirma que a mulher tinha problemas psicológicos. Além disso, ela teria utilizado entorpecentes e bebidas alcoólicas no Réveillon, no Calçadão da Gameleira. Ao chegarem em casa, ela teria o agredido.

“Ela tomava remédio controlado, estava usando substâncias entorpecentes e tomando vodca. Isso é uma bomba. Ele se diz inocente e a defesa acredita nisso veemente. O exame toxicológico vai comprovar qual foi a causa morte. Ela tinha surto psicótico e, nesse momento, ela teve um. Ele está todo lesionado, mordido, as mãos estão cortadas de faca”, detalha o advogado.

Gouvêa conta que, após o surto psicótico, o casal teria deitado, porém a mulher ainda estaria sob efeito de substâncias entorpecentes e não conseguia dormir. Algum tempo depois, teria tido uma overdose, o que ocasionou a morte.

“Quando eles foram deitar, ela não conseguia dormir por causa do uso dessa coisa maldita que desgraça nossa sociedade. Não conseguindo dormir, ela teve uma overdose, com certeza. Vamos verificar com o laudo pericial. As fotos demostram isso”, comenta.

A defesa espera o laudo do Instituto Médico Legal (IML) para comprovar a verdadeira causa da morte. Apesar disso, acredita na inocência do suspeito.

“O corpo fala. Se houve esganadura, por asfixia ou por qualquer outro meio violento que ele tenha dado causa. O laudo hoje é a prova crucial, é o que mais estamos aguardando”, finaliza.

Agazeta.net